"No hay porvenir sin Marx. Sin la memoria y sin la herencia de Marx: en todo caso de un cierto Marx: de su genio, de al menos uno de sus espíritus. Pues ésta será nuestra hipótesis o más bien nuestra toma de partido: hay más de uno, debe haber más de uno." — Jacques Derrida

"Los hombres hacen su propia historia, pero no la hacen a su libre arbitrio, bajo circunstancias elegidas por ellos mismos, sino bajo aquellas circunstancias con que se encuentran directamente, que existen y les han sido legadas por el pasado. La tradición de todas las generaciones muertas oprime como una pesadilla el cerebro de los vivos. Y cuando éstos aparentan dedicarse precisamente a transformarse y a transformar las cosas, a crear algo nunca visto, en estas épocas de crisis revolucionaria es precisamente cuando conjuran temerosos en su auxilio los espíritus del pasado, toman prestados sus nombres, sus consignas de guerra, su ropaje, para, con este disfraz de vejez venerable y este lenguaje prestado, representar la nueva escena de la historia universal" Karl Marx

11/10/13

Sujeito Histórico em ‘O Capital’

Karl Marx
✆ Ricardo Avendanyo de Vena
André Guimarães Augusto  |  O artigo apresenta de forma inicial a questão do sujeito histórico em “O Capital”. Após uma breve apresentação da natureza da determinação de sujeito na obra de Marx, indica-se que em “O Capital” Marx observa que a classe trabalhadora está sob a dupla determinação de sujeito que se objetiva e sujeito autoalienado. Essa dupla determinação coloca a classe trabalhadora como sujeito revolucionário em um processo de vir a ser na sua luta contra o capital. Aponta-se que o exame das lutas da classe trabalhadora pela redução da jornada, pela legislação fabril e contra as máquinas indicam o processo pelo qual a classe trabalhadora passa de sujeito autoalienado à sujeito revolucionário. Adiconalmente, são apontadas 'pistas' em “O Capital” de que, aquilo que hoje é apontado como sintomas do 'desaparecimento' ou transformação radical da classe trabalhadora em outro modo de ser, não são elementos suficientes para rejeitar sua determinação de sujeito revolucionário.

O objetivo deste artigo é traçar a questão do sujeito histórico na obra O Capital, de Karl Marx, a partir das categorias e leis de desenvolvimento da sociedade sob o domínio do capital. É predominantemente entendido no marxismo que a classe trabalhadora é o sujeito histórico capaz de realizar a superação da sociedade capitalista para uma sociedade emancipada, o comunismo. No entanto, ao longo do século XX, outras interpretações passaram a negar o papel da classe trabalhadora como
sujeito revolucionário. Um dos argumentos que negam a classe trabalhadora como sujeito revolucionário, originária da escola de Frankfurt, é de que esta foi integrada ao capital posto que este é um movimento de alienação totalizante, que engloba a tudo, e que só pode se dissolver por seu automovimento. Outro argumento, de natureza estruturalista, é de que a classe responde apenas às necessidades do automovimento das estruturas e que, portanto, não há sujeito revolucionário, ou de qualquer tipo. O argumento de tonalidade pós-moderna afirma que qualquer movimento de classe não tem caráter emancipatório, mas, ao contrário, é necesariamente autoritário posto que identificado com uma “grande narrativa” moderna.

Ao lado e complementando essas objeções teóricas estão objeções históricas1 que defendem que as mudanças do capitalismo do século XX retiraram da classe trabalhadora qualquer possibilidade de ser um sujeito revolucionário, ou até mesmo que esta “deixou de existir”, ao menos com alguma relevância social. Leituras que renunciam a classe trabalhadora como sujeito o fazem descobrindo supostas incoerências e ambiguidades na obra de Marx, ou seccionando esta entre a obra do teórico e a do revolucionário, sendo a primeira válida e a segunda ultrapassada pelo movimento histórico. Diante dessas leituras, optou-se aqui por tentar abordar a obra de Marx como uma totalidade, ainda que de forma meramente indicativa, e sem seccioná-la. Deste modo, embora o objeto desse artigo seja o sujeito histórico em O Capital, foram tomadas referências em outras obras de Marx – especialmente os Manuscritos econômico-filosóficos, mas também as obras “preparatórias” de O Capital, como os Grundrisse, Para a Crítica da Economia Política e o Capítulo VI .

O texto está estruturado em quatro seções. Na primeira, indicam-se as determinações mais gerais do sujeito histórico em Marx. As seções seguintes apresentam as diferentes determinações da classe trabalhadora como sujeito: sujeito que se objetiva, sujeito alienado e sujeito revolucionário. Na segunda seção, é apresentada a classe trabalhadora como o sujeito que se objetiva sob a forma de valor e capital, com classe que cria o valor e o capital. Na terceira seção, a clase trabalhadora é apresentada em sua determinação de classe autonegada e autolienada no capital, como sujeito alienado. São duas determinações do mesmo ato, mas para chegar à questão da classe trabalhadora como sujeito revolucionário, apresentada na última seção, optei por apresentá-las separadamente.
 

◆ El que busca, encuentra...

Todo lo sólido se desvanece en el aire; todo lo sagrado es profano, y los hombres, al fin, se ven forzados a considerar serenamente sus condiciones de existencia y sus relaciones recíprocasKarl Marx

Not@s sobre Marx, marxismo, socialismo y la Revolución 2.0

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Vladimiro Giacché: Note sui significati di "Libertà" nei Lineamenti di Filosofia del Diritto di Hegel — Il Comunista
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Bernardo Coronel: ¿El marxismo es una ciencia? — La Haine
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J.M. González Lara: 150 años de El Capital — Vanguardia
Roberto Giardina: Il Capitale di Marx ha 150 anni — Italia Oggi
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Mario Robles Roberto Escorcia Romo: Algunas reflexiones sobre la vigencia e importancia del Tomo I de El Capital — Memoria
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Jorge Vilches: El Capital: el libro de nunca acabar — La Razón
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José Sarrión Andaluz & Salvador López Arnal: Primera edición de El Capital de Karl Marx, la obra de una vida — Rebelión
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Marcello Musto: La durezza del 'Capitale' — Il Manifesto
Esteban Mercatante: El valor de El Capital de Karl Marx en el siglo XXI — Izquierda Diario
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Ricardo Bada: El Capital en sus 150 años — Nexos
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Juan Losa: La profecía de Marx cumple 150 años — Público
John Saldarriaga: El Capital, 150 años en el estante — El Colombiano
Katia Schaer: Il y a 150 ans, Karl Marx publiait ‘Le Capital’, écrit majeur du 20e siècle — RTS Culture
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Jérôme Skalski: Lire Le Capital, un appel au possible du XXIe siècle - L’Humanité
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Michel Husson: Marx, Piketty et Aghion sur la productivité — A l’encontre
Guido Fernández Parmo: El día que Marx vio The Matrix — Unión de Trabajadores de Prensa de Buenos Aires
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Jorge L. Acanda: "Hace falta una lectura de Marx que hunda raíces en las fuentes originarias del pensamiento de Marx" — La Linea de Fuego

— Notas sobre Lenin y la Revolución de Octubre
Guillermo Almeyra: Qué fue la Revolución Rusa — La Jornada
Jorge Figueroa: Dos revoluciones que cambiaron el mundo y el arte — La Gaceta
Gilberto López y Rivas: La revolución socialista de 1917 y la cuestión nacional y colonial — La Jornada
Aldo Agosti: Repensar la Revolución Rusa — Memoria
Toni Negri: Lenin: Dalla teoria alla pratica — Euronomade
Entretien avec Tariq Ali: L’héritage de Vladimir Lénine — Contretemps
Andrea Catone: La Rivoluzione d’Ottobre e il Movimento Socialista Mondiale in una prospettiva storica — Marx XXI
Michael Löwy: De la Revolución de Octubre al Ecocomunismo del Siglo XXI — Herramienta
Serge Halimi: Il secolo di Lenin — Rifondazione Comunista
Víctor Arrogante: La Gran Revolución de octubre — El Plural
Luis Bilbao: El mundo a un siglo de la Revolución de Octubre — Rebelión
Samir Amin: La Revolución de Octubre cien años después — El Viejo Topo
Luis Fernando Valdés-López: Revolución rusa, 100 años después — Portaluz
Ester Kandel: El centenario de la Revolución de octubre — Kaos en la Red
Daniel Gaido: Come fare la rivoluzione senza prendere il potere...a luglio — PalermoGrad
Eugenio del Río: Repensando la experiencia soviética — Ctxt
Pablo Stancanelli: Presentación el Atlas de la Revolución rusa - Pan, paz, tierra... libertad — Le Monde Diplomatique
Gabriel Quirici: La Revolución Rusa desafió a la izquierda, al marxismo y al capitalismo [Audio] — Del Sol

— Notas sobre la película “El joven Karl Marx”, del cineasta haitiano Raoul Peck
Eduardo Mackenzie:"Le jeune Karl Marx ", le film le plus récent du réalisateur Raoul Peck vient de sortir en France — Dreuz
Minou Petrovski: Pourquoi Raoul Peck, cinéaste haïtien, s’intéresse-t-il à la jeunesse de Karl Marx en 2017? — HuffPost
Antônio Lima Jûnior: [Resenha] O jovem Karl Marx – Raoul Peck (2017) — Fundaçâo Dinarco Reis
La película "El joven Karl Marx" llegará a los cines en el 2017 — Amistad Hispano-Soviética
Boris Lefebvre: "Le jeune Karl Marx": de la rencontre avec Engels au Manifeste — Révolution Pernamente

— Notas sobre el maestro István Mészáros, recientemente fallecido
Matteo Bifone: Oltre Il Capitale. Verso una teoria della transizione, a cura di R. Mapelli — Materialismo Storico
Gabriel Vargas Lozano, Hillel Ticktin: István Mészáros: pensar la alienación y la crisis del capitalismo — SinPermiso
Carmen Bohórquez: István Mészáros, ahora y siempre — Red 58
István Mészáros: Reflexiones sobre la Nueva Internacional — Rebelión
Ricardo Antunes: Sobre "Más allá del capital", de István Mészáros — Herramienta
Francisco Farina: Hasta la Victoria: István Mészáros — Marcha
István Mészáros in memoriam : Capitalism and Ecological Destruction — Climate & Capitalism.us