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Karl Marx ✆ Jonás Muvdi
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Martin Heidegger ✆ Cido Gonçalves
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Eliane Santana De
Mendonça | O presente trabalho pretende elaborar uma
relação entre os pensamentos de Marx e Heidegger sobre a questão do útil e
tenta explorar os desdobramentos destas reflexões na postura dos dois filósofos
em relação à obra de arte. Primeiramente, analisaremos o conceito de “valor de
uso”, tratado por Marx no primeiro capítulo de “O Capital” enfatizando a
influência aristotélica na formulação do mesmo. A partir daí, exporemos
brevemente a reflexão sobre o útil elaborada por Heidegger em “Ser e Tempo” e
em “A Origem da Obra de Arte” e assinalaremos pontos em que o pensamento dele
se relaciona com os escritos de Marx. Por fim, tentaremos apontar como as
divergências dos autores em relação à questão do útil se reflete na maneira
distinta como ambos os filósofos encaram a obra de arte.
O valor de
uso em Marx
A questão do valor de uso é o ponto de partida da análise da
mercadoria, que compõe a primeira parte do “O Capital”. Para o filósofo, o
valor de uso é a célula primordial de valor a partir do qual, em princípio, derivaria
a forma de valor ou valor de troca.
A partir desta derivação, Marx procura
expor o processo de autonomização do valor em suas formas na sociedade
capitalista: primeiro na mercadoria, depois no dinheiro e, finalmente, capital.
O fim subjetivo do capitalista é a valorização do valor e Marx questiona como é
possível que o valor valorize-se por si. Embora o que interessa para nosso
trabalho seja compreender de onde parte, no pensamento de Marx, a noção do
útil, que ele chama de valor de uso, e não todo o caminho da valorização,
percebe-se desde já, a importância dada pelo filósofo ao valor de uso como
fundamento da sua teoria econômica.
Nota-se também que este caminho é similar ao que Aristóteles
faz no terceiro capítulo de “A Política”, na tentativa de distinguir a economia
da “ciência da indústria e do pequeno comércio”, a partir da diferença entre
riqueza e acumulação de dinheiro. O que constitui a verdadeira riqueza para
Aristóteles é a quantidade de coisas úteis e necessárias à vida, e a economia é
essencial na medida em que tal reflexão pode levar à melhor distribuição dos
bens que são indispensáveis à existência dos homens.
Assim como Aristóteles, Marx parte da coisa enquanto
mercadoria, fundamento da troca e da riqueza econômica. Por suas propriedades,
a mercadoria satisfaz necessidades humanas. Para o filósofo, “a utilidade de
uma coisa faz dela [a mercadoria] um valor de uso. Mas, essa utilidade não é
algo aéreo. Determinada pelas propriedades materialmente inerentes à
mercadoria, só existe através delas.” (MARX, 1989, p. 42) A utilidade da
mercadoria mora em suas propriedades materiais. Embora em outro momento Marx
chegue a afirmar que “O produto recebe seu acabamento final no consumo” (MARX,
1974, p.109), está claro que, para ele como para Aristóteles, o cerne do valor
de uso está no próprio objeto e em sua capacidade intrínseca de satisfazer
determinada necessidade.
Marx nota que estas necessidades variam historicamente, mas
não o caráter duplo da mercadoria: suas qualidades determinam seu valor
enquanto útil (valor de uso) e quantidade de mercadorias determinará a
possibilidade de troca com outros produtos úteis. Deste modo, objetos como
tecido, ferro, madeira são, cada um deles, um conjunto que possui propriedades
e modos diferentes de utilização que variam de acordo com as mudanças nas
sociedades ao longo do tempo. Assim, os diversos modos de usar as coisas e a
invenção de medidas socialmente aceitas para quantificar as coisas, são atos
históricos, convenções históricas. A utilidade é, portanto, variável e aberta.
Este caráter duplo também tem sua raiz na “Política” de
Aristóteles, que usa o exemplo de um calçado para resumir as duas maneiras de
se fazer uso de uma coisa:
“O calçado pode ser posto nos pés ou ser usado como um meio
de troca.” (ARISTÓTELES, 2008, p.19). A troca possui seu fundamento na própria
natureza, porque os homens possuíam muitas ou poucas quantidades de coisas que
são indispensáveis para a vida. Tudo o que se possui pode ser transformado em
objeto de troca, porém Aristóteles repudia o tipo de troca que não seja segundo
as necessidades de cada comunidade. A riqueza, para o filósofo, não pode estar
separada de uma vida ética cuja finalidade última é a busca pela felicidade.
Para termos uma existência feliz, então, não precisamos de nada a mais ou a
menos do que seja útil à vida.
Para Marx, contudo, as necessidades não são apenas básicas,
fisiológicas, mas seus desejos, suas fantasias. Com isso, o filósofo amplia
radicalmente o espectro das utilidades, que passa a abarcar, dentre outros
‘produtos’, a arte. Assim, Marx expande, mas segue a concepção aristotélica de
coisa como algo dotado de matéria e forma que adquiriu predomínio na história
da filosofia. Ela tem sua origem na determinação em que tudo o que existe ou
que se produz deve ter uma utilidade. Deste modo, um valor de uso só se realiza
enquanto tal na sua utilização.
O útil em
Heidegger
O útil é designado por Heidegger, em “Ser e Tempo”,
“utensílio” ou “instrumento de uso”, “Aqui, o ente não é objeto de um conhecimento
teórico do mundo e sim o que é usado, produzido etc.” (HEIDEGGER, 2009, p.115).
Os utensílios possuem serventia (utilidade), ou seja, eles foram feitos ou
produzidos para servirem para algo. Deste modo, ele concorda com Aristóteles e
Marx quando estes últimos afirmam que “o sapato serve para calçar os pés”. O
sapato é composto de matéria e forma, e o material do qual é composto foi
escolhido em função do uso preciso a que este utensílio se destina. O modo do
homem lidar no mundo e com os entes se dispersa numa multiplicidade de modos de
ocupação. O modo mais imediato de se relacionar e descobrir no mundo é a
ocupação que se dá no manuseio e uso. A compreensão do ser pertence ao homem e
se mostra sempre no seu modo de lidar com o ente, seja com as coisas ou com os
utensílios. Na ocupação com o utensílio martelo, por exemplo, no martelar é que
aparece sua utilidade. O martelo nem é mais visto, só a utilidade, ou seja, o
próprio martelar é que descobre o uso do martelo. Somente no uso, os utensílios
são o que são.
Porém este uso, esta serventia, repousa na “fiabilidade”.
Essa palavra significa a confiança que o homem tem no útil. O sapato é
confiável na medida em que serve para proteger os pés, como se tornasse a
extensão dos próprios pés. O uso é apenas a conseqüência essencial da
confiança. O útil é usado e desgastado, tornandose habitual. Na confiança, no
uso habitual dos objetos úteis, nem percebemos o que é o útil. Quando, por
exemplo, o nosso sapato rasga, quando ele deixa de ser útil, é que percebemos
sua utilidade. Quando nos falta é que vemos sua importância enquanto útil. Para
Heidegger, assim como para Marx, a utilidade de algo pode variar de acordo com
a história. Algo que é útil numa época, pode não ser em outra.
Vale destacar que Heidegger diferencia o útil dos outros
entes. Tudo o que existe, que está aí, é chamado de ente. Os entes se dão ou
acontecem de modos diferentes e variados. O modo de ser do ente homem é
diferente do modo de ser do ente obra de arte, por exemplo, que é diferente do útil
e da coisa. O útil é o ente que é produzido para servir para algo. Os entes ou
as coisas que não foram produzidos pelo homem são diferentes dos objetos úteis,
mesmo quando o homem põe uma utilidade. O que é fundamental no útil, segundo
Heidegger, é que, na sua produção, a serventia é projetada e, a partir dessa
projeção é que é pensada a matéria e a forma. “O produto é fabricado como
utensílio para algo. Consequentemente, matéria e forma, enquanto determinações
do ente, estão radicadas na essência do utensílio.” (HEIDEGGER, 2002, p. 22).
Assim, determinar o útil enquanto matéria que contém uma forma e que possui uma
serventia cabe bem ao útil, porém, essa determinação não é suficiente para
definir outros entes como as coisas e a obra de arte. Também a descrição das
propriedades de uma coisa é insuficiente para dizer o que ela é.
A definição da coisa como matéria que recebeu a marca de uma
forma, segundo Heidegger, é um modelo instrumental e utilitário que forma a
base do pensamento técnico moderno. Assim, não só os úteis recebem essa
definição, mas todos os entes. Em “Sobre o Humanismo”, Heidegger afirma que “a
essência do materialismo não está na afirmação de que tudo é apenas e somente
matéria e sim numa determinação metafísica, segundo a qual todo o ente aparece
como material de trabalho.” (HEIDEGGER, 1967, p.64). Para o filósofo, Marx
concebe as coisas, os entes, apenas como produtos do trabalho, ou seja, como
mercadorias. Estas cristalizações de trabalho humano só teriam valor quando
houvesse trabalho contido nelas, o que implica em afirmar que todo o trabalho
teria que, necessariamente, ser útil e produzir coisas úteis.
Segundo Heidegger, a essência do materialismo se esconde na
essência da técnica moderna que transforma todas as coisas existentes na
natureza em objetos disponíveis. Ou seja, a técnica moderna lida com os entes
como disponibilidade, como um material que está aí para ser usado. Embora Marx
e Heidegger concordem quanto à natureza da utilidade e sua historicidade, bem
como quanto ao processo de materialização do útil em suas propriedades, há uma
divergência fundamental, visto que Heidegger rejeita a noção de Marx, que
considera as coisas, os entes, apenas a partir do viés de sua utilidade.
O útil e a
obra de arte em Marx e Heidegger
Cabe agora pensar como estas concordâncias e diferenças
formam perspectivas distintas na análise da obra de arte. A maior dificuldade
para esta comparação reside no fato de que, enquanto Heidegger deixou em sua
bibliografia um texto definitivo sobre este assunto, “A Origem da Obra de
Arte”, as menções de Marx à atividade artística são escassas e esparsas. É
certo que ele se interessava pela arte e utilizou exemplos ‘artísticos’ em seus
textos mais importantes. Ainda assim, são menções fragmentadas, sem que haja
uma reflexão mais detida do autor sobre o assunto. Optamos por ampararmos
nossas considerações nas menções à arte presentes em “Introdução à Contribuição
para a Crítica da Economia Política”, na análise do trabalho produtivo e
improdutivo dos “Manuscritos de 1861 a 1863” e na célebre passagem de Engels
sobre a mão, presente em “O Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em
Homem”.
A obra de
arte em Marx
Para Marx, que segue os passos de Aristóteles, as sociedades
produzem objetos úteis destinados à satisfação das necessidades humanas,
quaisquer que sejam elas. A natureza está encarregada de fornecer os materiais
que pelo trabalho o homem converte em riqueza. Engels propõe que a riqueza da
arte, no que concerne à sua prática, estaria em condensar em si milênios de
aperfeiçoamento evolutivo que seriam também produto do trabalho humano. Objetos
de arte parecem ter poderes mágicos, porque são capazes de proporcionar uma
fruição nas pessoas que apreciam e mostram o grau de perfeição atingida pelo
homem após gerações de trabalho:
Unicamente pelo
trabalho, pela adaptação (...) dessas habilidades transmitidas a funções novas
e cada vez mais complexas foi que a mão do homem atingiu esse grau de perfeição
que pôde dar vida, como por artes de magia, aos quadros de Rafael, às estátuas
de Thorwaldsen e à música de Paganini. (ENGELS, 1990, p. 27)
Embora não se possa saber em que medida Marx concordava com
a proposição evolutiva de Engels, é certo que, para o filósofo, a produção
artística faz parte da divisão social do trabalho. Deste modo, a obra de arte
é, também, produto do trabalho humano, portanto objeto de valorização ao menos
em termos de valor de uso. A produção artística, a arte, existe, afirma Marx
(1980, p.403), para satisfazer nossas necessidades estéticas. O filósofo vê,
portanto, nestas atividades, como em todas as outras atividades humanas, um
caráter utilitário.
Enquanto mercadoria, porém, a obra de arte escapa, pelo
menos em parte, ao sistema de valorização de materialista, na medida em que a
própria arte foge ao processo capitalista. Marx nota este fato ao analisar a
natureza mercantil do trabalho artístico:
Resulta em
mercadorias, valores de uso, que possuem uma forma autônoma, distinta dos
produtores e consumidores (...), tais como livros, quadros, em suma, todos os
produtos artísticos que se distinguem do desempenho do artista executante. A
produção capitalista aí só é aplicável de maneira muito restrita (...).
(MARX, 1980, p. 404)
Marx (1980, p.396) nota também outras tantas contradições
entre o processo artístico e o sistema capitalista. Em determinado momento,
percebe que o tempo de trabalho não serve como medida na determinação do valor
artístico da obra. Sua produção pode levar algumas horas como também alguns
anos. Ele percebe que, exceto nos casos em que haja interesses de agenciadores
(empresários etc.) em jogo, o trabalho artístico não se enquadra produtivamente
no sistema capitalista.
Contudo, mesmo constatando estas contradições entre a razão
materialista e a produção da obra de arte, em momento algum o filósofo
questiona a natureza útil da obra de arte, exceto, talvez, num momento de
perplexidade em que tenta entender seu próprio apreço pelas obras do passado:
A dificuldade não está
em compreender que a arte grega e a epopéia estão ligadas a certas formas de
desenvolvimento social; está sim no fato de nos proporcionarem ainda um prazer
estético, e de serem para nós, em certos aspectos, uma norma e até um modelo
inacessíveis. (MARX,1974, p.125)
Desconcertado pela própria questão, Marx responde de modo
inconclusivo, evocando uma certa nostalgia social em relação às culturas do
passado, similar à lembrança que um adulto sente dos tempos de criança.
A obra de
arte em Heidegger
Heidegger concorda com Marx que o útil é matéria dotada de
uma forma e que esta definição é extraída da sua essência, ou seja, o útil é
feito de acordo com a sua serventia. O que faz o útil ser útil é o seu uso,
porque ele foi feito para servir. Porém, essa definição é insuficiente para a
obra de arte. Esta possui uma posição intermediária entre a coisa e o útil.
Heidegger afirma: “Mas a obra não é um utensílio que além de ser isso, esteja
provido de um valor estético que se lhe adere.” (HEIDEGGER, 2002, p.35). O que
está em processo na obra de arte é o acontecimento da verdade do ser. Não que a
verdade só aconteça na obra ou na arte, a verdade acontece de vários modos e um
desses modos é na arte. “Pois o ser-obra da obra está a ser, e só está a ser,
em tal patenteação originária. Dissemos que, na obra, está em obra o
acontecimento da verdade.” (HEIDEGGER, 2002, p. 38). É bom destacar que verdade
em Heidegger significa manifestação, desvelamento de ser, ainda sem juízos de
valor, depois é que a verdade acontece como falsa ou verdadeira.
Para Heidegger, a obra de arte existe independentemente do
processo de capital. Ela faz parte do processo de criação do homem, que nem
sempre está ligado à utilidade. A obra de arte revela o mundo poeticamente, é
como um jogar poeticamente com o mundo. A produção da obra de arte difere-se,
pois, da produção dos objetos úteis, já que o útil coloca em serviço o material
que o constitui de modo que este desaparece em sua utilidade. Na obra de arte o
material não desaparece, pelo contrário, aparece pela primeira vez. Uma
escultura revela não somente a representação de um corpo, mas também a pedra
(mármore) retirada da natureza. A pedra ganha uma nova significância, um novo
modo de ser, quando é transformada em obra de arte. Nesse sentido, ela é
reveladora da natureza e de sua própria natureza, e não reveladora da matéria.
A obra de arte é o próprio ser se revelando, sua própria verdade acontecendo.
“A verdade vem a ser, sendo ela mesma ao modo da obra, no meio do ente.”
(HEIDEGGER, 2002, p. 92). Assim, sua função, sua serventia não é mais do que o
seu aparecimento, seu desvelamento. Desse modo, ela não tem uma utilidade
precisa.
Além de se revelar e de revelar a natureza, a obra de arte
revela a verdade de um povo, de um momento histórico. Aqui, podemos perceber um
ponto de concordância entre Marx e Heidegger: uma vez que a obra de arte está
situada numa época da história, ela pode nos remeter a um momento histórico.
Ela não existe fora de seu contexto histórico. A obra é abertura de
possibilidades de manifestação de verdades epocais. Assim, as verdades ganham
expressão na obra de arte.
Conclusão
Do que foi exposto, podemos apontar que há acordo entre
Heidegger e Marx em considerar que os úteis são produzidas para servirem, para
uma finalidade, para uma utilidade. Porém, para Heidegger, isso não cabe à obra
de arte, porque esta possui uma instância ontológica. Heidegger discorda do
ponto de vista marxistaaristotélico que vê todas as coisas sob o viés da sua
utilidade, materialidade. Entretanto, ele concorda com Marx na medida em que
considera que o ser se dá junto com tempo, ou seja, cada época tem o seu modo
de desvelar ser. Na modernidade do final do século XIX, o pensamento técnico
parece chegar ao seu extremo. Isso se reflete no pensamento de Marx que, como
nenhum outro, consegue captar as vicissitudes de seu momento histórico, mas,
para Heidegger, não ultrapassa os paradigmas impostos pelo pensamento técnico.
Segundo Heidegger, a técnica possui o modo de lidar com as
coisas, transformando tudo em objetos disponíveis, encobrindo o ser dos entes,
retirando suas várias possibilidades de se mostrar. Ou seja, deixamos de ver as
coisas de outros modos novos possíveis. E quando colocamos a obra de arte sob
esse pensamento técnico, acabamos por limitá-la, esvaziamos as suas
possibilidades de abertura, de verdades. Assim, ela acaba se transformando em
uma peça que serve apenas para enfeitar ou para causar fruição. O pensamento da
técnica domina todas as instâncias e promove uma realidade já dada, determinada
e não passível de ser questionada em seu ser.
É assim que Heidegger percebe a sua época, com um
esvaziamento de pensamento essencial, como a época do “esquecimento do ser”.
Por outro lado, podese também observar, sob o ponto de vista da filosofia de
Marx, que o apelo heideggeriano, também histórico, a um pensamento que não
esqueça o ser tende a subestimar as instâncias sociais da existência e
idealizar o fazer artístico.
Referências
bibliográficas
ARISTÓTELES. A política. Rio de Janeiro: Edipro, 2008.
ENGELS, Friederich Sobre o papel do trabalho na
transformação do macaco em homem. São Paulo, SP : Global, 1990.
MARX, Karl. O capital. Trad. Reginaldo Sant’anna. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
__________, Introdução à crítica da economia
política In: Para a crítica da economia política: São Paulo: Abril, 1974
[Coleção Os Pensadores].
__________, Teorias da mais valia: Vol I. Rio de
Janeiro:Civilização Brasileira, 1980.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
__________, Sobre o humanismo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.
__________, Caminhos de floresta. In: A Origem da Obra de Arte. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2002