15/10/13

Olismo o individualismo in Marx? | Sull’ultimo libro di Ernesto Screpanti: ‘Marx dalla totalità alla moltitudine (1841-1843)’

  • Nei testi fra il 1841 e il 1843 Marx comincia a elaborare una forma molto sofisticata di individualismo, definibile come “istituzionale”. A torto, perciò, gli si continua ad attribuire un’adesione al paradigma olistico ed hegeliano. Questa è la consapevolezza raggiunta nella sua ricerca critica da Ernesto Screpanti, il quale si viene così avvicinando ad alcune delle più sollecitanti traiettorie teoriche del post-althusserismo.
Karl Marx ✆ Hugo Gellert
Litografía impresa por E. Desjobert, París,
Luca Basso  |  In passato, anche sulla base di un “cortocircuito” fra valutazione del marxismo e critica dell’esperienza storica del socialismo reale, troppo spesso si è interpretato il senso complessivo del discorso marxiano all’insegna di una sorta di olismo, a scapito del riconoscimento delle capacità e delle facoltà individuali. Dall’altro lato, in particolare negli anni ’80, il marxismo analitico (Elster, Roemer…) ha fortemente valorizzato l’approccio dell’individualismo metodologico – seppur mitigato da politiche di redistribuzione sociale –, sottolineandone una potenziale compatibilità con la prospettiva delineata da Marx, e nello stesso tempo mettendo in luce, di quest’ultima, una serie di limiti e di possibili “cadute” olistiche. L’impostazione del marxismo analitico si rivela compatibile, per molti versi, con una pratica “riformista”, volta ad attutire le diseguaglianze prodotte dal sistema capitalistico, ma senza mettere in discussione in modo radicale quest’ultimo: così viene fortemente ridotto, se non annullato, l’elemento della lotta di classe, e quindi il carattere politicamente dirompente dell’orizzonte marxiano. Il libro di Ernesto Screpanti, Marx dalla totalità alla moltitudine (1841-1843) (Petite Plaisance, Pistoia 2013), presenta, in primo luogo, il merito di sottoporre a critica qualsiasi interpretazione olistica del percorso marxiano, senza però con questo aderire a una visione che in qualche modo legittimi l’individualismo capitalistico, per quanto mitigato da una serie di misure sociali. A differenza che nei

Michael Löwy e Daniel Bensaïd | O marxismo e a crítica da modernidade

Karl Marx ✆ Blumpi 
Fabio Mascaro Querido  |  Partindo da acedência ideológica do conceito de modernidade, o artigo ora apresentado assenta-se na tentativa de antever alguns aspectos específicos da proposição, comum a Daniel Bensaïd e Michael Löwy, de que o marxismo deve se constituir como uma crítica moderna da modernidade. Neste trajeto, busca-se ressaltar as implicações teóricas e políticas de tal postura, conflagrada em um contexto marcado pela emergência de uma lógica cultural pós-moderna (JAMESON, 1996), a qual colocara em questão alguns dos fundamentos do discurso filosófico da modernidade. Para tanto, verifica-se as formas pelas quais tanto Bensaïd quanto Löwy articulam suas críticas (a partir de suas apropriações específicas da obra de Walter Benjamin) do “progresso” histórico da modernidade, com ênfase especial sobre a importânciaque eles conferem à luta ecológica, situando-a como momento indispensável da crítica anticapitalista à lógica destrutiva do paradigma produtivo e societário moderno –crítica que, diferenciando-se da simples recusa “pós-moderna” da modernidade, retém (rearticulando-as) algumas conquistas e potencialidades emancipatórias imanentes ao

Marx, por Daniel Bensaïd

  • Bensaïd restabelece o caráter global da obra e da vida de Marx, como pensador e como militante, como analista e como teórico da revolução.
Emir Sader |  Marx, que continua sendo o maior protagonista das análises e dos debates contemporâneos, precisa de uma nova apresentação? O Manifesto Comunista é a obra mais publicada no mundo, depois da Bíblia. Por que voltar sobre a obra desse alemão  - teórico e militante – cuja obra foi publicada há mais de um século e meio? Porque, à importância subversiva de Marx se unem a deformação do seu pensamento, quando não é mais possível silenciar sobre sua obra. Até há pouco o capitalismo havia sido promovido a um fenômeno identificado com dinamismo, modernização, progresso, racionalidade, criatividade, etc., etc.

O máximo que as capas das revistas faziam em relação a Marx era festejar sua undécima morte. O fim da história haveria decretado o fim do socialismo e, com ele, as análises e as previsões de Marx. De repente, veio a nova crise do capitalismo e as palavras crise, recessão, desemprego, trouxeram de volta a Marx, como o maior analista do capitalista e das suas crises. Mas um Marx domesticado, bem comportado. Um Marx analista, mas não político. “Um Marx sem comunismo nem revolução, academicamente correto”, como diz Daniel Bensaïd na abertura da sua deliciosa introdução a Marx.

Jacques Derrida, lecteur de Marx

Jacques Derrida
 ✆ Valerio Adami
Hervé Touboul  |  C’est une tâche risquée, mais je remercie vivement les organisateurs de ce séminaire: Isabelle Garo, Jean-Numa Ducange et Jean Salem, de me permettre de courir ce risque, que de prendre pour thème Derrida lisant Marx. Tâche risquée, cela pour au moins pour trois raisons:
1/ L’œuvre de Derrida est récente, et nous n’avons pas encore sur elle un recul nécessaire à la lecture, recul qui permet de voir comment cette œuvre, en quelque sorte, et c’est là déjà rentrer quelque peu en elle, diffère d’elle-même.
2/ La deuxième raison est l’abondance de cette œuvre, elle semble relever quasiment d’un infini de titres, au vrai quasiment impossible à englober – mais n’est-ce pas aussi son jeu ? – d’un seul regard. Et ce que je dirai ne prétendra certainement pas aller à cet englobement.
3/ Troisième raison, parce que cette œuvre est compliquée, et qu’il ne faut pas avec elle, trop céder sur la complication. Peut-être peut-on penser qu’elle est d’une écriture compliquée, inutilement compliquée – peut-être – et chacun a d’une certaine façon le droit d’en être juge, mais elle est compliquée d’abord parce quelle veut être rigoureuse